Bem Vindos!



Bem Aventurados os que entram no Bosque da Lua Carmim!

Se você chegou até aqui, bem vindo!

Se foi convidado, sinta-se à vontade para sentar à volta da fogueira e ouvir As Sete Cantadoras, suas histórias, delírios e mágoas, a assistir às declamações apaixonadas de Eros e o ardor de suas palavras!

Agora, se chegou com as próprias pernas ... bem ... não se engane, por trás da dança, da bebida e da fogueira também está o covil da loba: local onde ela guarda os ossos que desenterra no escuro e lambe as feridas da carne e alma.

De qualquer forma, você está aqui, se seguiu o brilho alaranjado da lua, ou se simplesmente está perdido no escuro, olhe onde pisa e divirta-se, as histórias estão ditas para aqueles que querem ouvir.

Novamente, bem vindos.

domingo, 5 de agosto de 2018

Conclusões - Isso não é um Adeus,

Isso não é um Adeus,

                                                         -Por Call Me Eros


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Estou saindo da sua vida. Não é ameaça ou aviso. É constatação.

Também não é sobre decisão. Para tomar uma decisão precisamos estar cientes de escolhas a serem feitas, o que nesse caso não se aplica.

Talvez não tenha percebido ou talvez nem ao mesmo se dê conta, não acredito ser tão importante a ponto de ser perceptível minha presença ou a forma como te tratava. E definitivamente, isso não dói. Afinal, você mesmo disse não se importar, então por qual motivo eu deveria?

Também não se trata de um adeus. Não, estarei por aqui vez ou outra. Não irei desaparecer ou fugir ou qualquer coisa nesse sentido. É mais de dentro, o coração não está mais aqui. Mas relaxa, você provavelmente não vai entender, talvez nem perceber.

Podem me perguntar se houve algo que me fizesse querer isso, uma desilusão ou desentendimento ou algo nesse sentido. Não, está tudo bem. As taças estão devidamente organizadas.

Mas entenda, não há mais nada para mim aqui. Não preciso da mão que se estendia vez ou outra, também não preciso mais dos esquecimentos, atrasos e nem da falta de reciprocidade.

Entenda, não é ingratidão. Você foi e de certa forma é uma das coisas que me faz forte.

Há outros caminhos, ainda que a estrada esteja escura e não tenho muita certeza de qual o fim da viagem. Mas há algo que aprendi nas últimas paradas: não devemos permanecer onde não há mais o que crescer.

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